terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A ESCOLHA DA ESCOLA PARA OS SEUS FILHOS

Inicio meu texto com o seguinte questionamento: “Para quem é a escola?”. Esta é uma questão muito importante na hora da escolha da escola para seu filho. Para tanto, pressupõe-se que você conheça-o, realmente e, não se deixe encantar pelas aparências nem pelo que vocês ouvem falar, pelo preço da mensalidade. Visite, sente e observe, pois a escola tem de ser de acordo com a vida que a criança tem em casa, ou seja, com a filosofia de vida. A escola tem de ser um prolongamento do ambiente familiar. Em suma, se os pais escolhem um mundo muito diferente de sua casa poderão enfrentar problemas para resolverem que, muitas vezes, não estão ao seu alcance.

A escola não é só para conhecimento e sim, também possibilita que a criança internalize o modo como a vida flui dentro da escola. Com certeza a escola conhece o lar da criança através da mesma. E, nós conhecemos a escola através daquilo que a criança nos traz e, para isso é preciso observá-la. Então, preste atenção como a criança volta da escola. Tome conhecimento do que seu filho fez e faz na mesma.

Nem sempre escolhemos “certo”. Não tenham receio de “errar” porque “errar” é humano. Troquem seu filho de escola se a escolha não foi a melhor.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

BRINQUEDO E TELEVISÃO

A criança aprende a brincar na interação com o outro. Porém, não é o que acontece na nossa sociedade atual, pois a cada dia as pessoas estão com mais compromissos e não conseguem cuidar de seus filhos de forma adequada. Então, usam como recurso os brinquedos e a televisão e, esquecem que as relações, os laços afetivos são o que marcam, o que ficam na vida da criança. Tanto que brincar vem do latim VINCULLUM e é o espaço do investimento afetivo e, isso hoje está se esvaziando.
É comum os pais atirarem os brinquedos na sala e esperam que a criança se distraia para que assim o adulto possa fazer seus afazeres. Só que a criança termina na cozinha, perto da mãe, brincando com as panelas, porque a mesma quer se RELACIONAR.
Quanto mais a criança sente que a mãe quer ficar longe dela mais se gruda na mãe, pois a criança ,no início da vida, é um ser que só sente. A partir daí surge o sentimento de REJEIÇÃO, a criança não entende o porque daquilo,gerando assim lacunas na construção da subjetividade e, posteriormente nos vínculos afetivos. Desta forma, estamos criando crianças angustiadas, agressivas, impulsivas, violentas e inseguras pela falta de AMOR.
Os brinquedos possibilitam, com a ajuda dos pais, no desenvolvimento do potencial criativo da criança. E é nesse momento que a mesma se sente AMADA, pois o adulto está a sua disposição. É importante essa interação lúdica com a criança. Brincar é uma atividade que dá condições de pensar, de sonhar e de criar.
A televisão tem o mesmo efeito dos brinquedos que são na maioria das vezes muitos e, isso não é saudável. No momento que são colocados em frente a TV a situação se agrava, a criança pode interpretar de maneira desvirtuada, pois estará sozinha na frente do aparelho a fim de se distrair e não incomodar,não atrapalhar o adulto cuidador. Mas, logo após os pais dizem que as amam , fica uma dupla mensagem, isto gera CONFUSÂO. É uma dicotomia.
Brinquedo e TV não substituem o papel e a presença dos pais.
A criança aprende com o que ela vive e não com o que ela ouve.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

ZERO HORA (08/02/2009)

POR QUE A DISCIPLINA RUIU NA SALA DE AULA

ALUNO X PROFESSOR

POR QUE O RESPEITO ACABOU?
O PAPEL DE CADA UM …..ESCOLA..PROFESSOR....ALUNO....GOVERNO.....

…......FAMÍLIA:Uma explicação tradicional para o desregramento dos alunos é o fracasso familiar em colocar limites. Essa idéia é defendida pela psicóloga e psicanalista Mari Gleide Maccari Soares que oferece palestras sobre violência escolar e está publicando um livro sobre o assunto.

A cada dia os pais estão mais atarefados e ausentes. Eles têm medo de assumir sua autoridade e nunca dizem “não” ao filho. Isso estoura nas escolas. As famílias não reconhecem as crianças. Nas mais abastadas, dão presentes e mais presentes, mas não oferecem um olhar de atenção, diz.